O que é a Taxa Selic - E como ela afeta nosso bolso

Muito se fala da famosa Taxa Selic — Ela nos afeta diariamente, impactando diretamente em nossas vidas. Mas você sabe o que ela é? Quem a define e como faz isso? Vem com a gente que vamos te explicar!

5/8/20242 min read

A Selic,

ou sistema especial de liquidação e custódia, é nada mais nada menos que e taxa básica de juros da nossa economia, ou seja, serve de base para todas as operações que envolvam dinheiro na nossa economia, desde o cartão de crédito até os produtos que compramos no mercado. Atualmente, a Selic está em 14.75% ao ano.

Como taxa básica de juros, a Selic serve de referência para todas as outras taxas no Brasil, de financiamentos até empréstimos e investimentos.

A maioria das pessoas não consegue mensurar, mas os aumentos e reduções na Selic impactam toda a economia, mesmo que indiretamente. Muitas das vezes os efeitos são em cascata, e os custos do crédito estar mais caro, por exemplo, são repassados aos consumidores.

"Tá, já entendi que essa taxa é importante e nos afeta, mas como?"

É bem simples, na verdade. Quando os juros estão baixos, o custo de tomar dinheiro emprestado diminui, fazendo com que empréstimos sejam contraídos a custos mais baixos, incentivando o investimento. Em contrapartida, quando os juros estão altos, fica mais caros, fica mais caro pegar emprestado, e, consequentemente, os lucros diminuem, ou seja, maior risco para o investidor.

Ou seja, quando os juros estão altos, as coisas ficam mais caras para nós, e vice-versa. Isso acontece justamente por conta dos empresários, que, visando manter sua margem de lucro inalterada, repassam os custos para nós, consumidores.

O responsável pelas mudanças na Selic é o COPOM, o comitê de política monetária do Banco Central, e essas alterações são definidas em uma reunião que ocorre a cada 45 dias. Vale ressaltar que não necessariamente a taxa é alterada — ela pode permanecer constante, se for concluído que é a melhor decisão a se tomar.

A Selic é utilizada para controle da inflação, e o raciocínio é simples: Quando a inflação está alta, acima do esperado, o Copom aumenta a taxa para deixar o crédito mais caro e desestimular o consumo. Quando está controlada, e em níveis baixos, o raciocínio é o inverso o Copom tem margem para reduzí-la e baratear o crédito, estimulando consumo e investimento.

Ocorre que esse não é o único fator levado em conta da escolha da Selic. Nível de atividade econômica e ambiente econômico externo também são alguns dos fatores levados em conta.

Ou seja, tudo na economia depende da taxa de juros, desde decisões do governo até a poupança e o CDB, e a conta do mercado também!

Agora que você entendeu, conta pra gente, o que acha da Selic atual? Vai subir ou descer até o final do ano?

Comenta aqui o que acha, e sinta-se a vontade para ir nas nossas redes sociais e mandar sua pergunta lá! Faremos de tudo para te ajudar e te guiar nesse mundo tão interessante que é o dos investimentos!